sábado, abril 25, 2009

Próximas Iniciativas


Amigas e amigos,

O Bloco de Esquerda de Almada preparou já um programa de várias iniciativas para os próximos meses, dando assim o pontapé de saída para o período eleitoral que se avizinha... Muito gostaríamos de contar com todas e todos na participação e implementação deste calendário:

quarta-feira, 6 de Maio, 11h – Auditório da Escola Secundária Cacilhas-Tejo
Sessão: "Cidadania e Sexualidades", com José Soeiro

quinta-feira, 7 de Maio, 15h – Auditório da Escola Secundária Anselmo de Andrade
Sessão: "Cidadania e Sexualidades", com José Soeiro

sexta-feira, 8 de Maio, 21h – Grupo de Amigos da Costa da Caparica
Concerto com "Sick Strippers", "Heaven Down", "Young Men & The Bastards" e "My Fault"
Entrada: 1,50 Estrelas

sábado, 16 de Maio, 10h – Praça MFA
Feira Aberta

domingo, 17 de Maio, 13h – restaurante Patatigna (em frente à Escola Secundária Emídio Navarro)
Almoço de apresentação da candidatura do Bloco às autarquias do concelho de Almada, com a presença de Francisco Louçã.

quarta-feira, 20 de Maio, 20h30 – Casa da Juventude, Ponto de Encontro - Cacilhas
Fórum: "Uma cidade inclusiva"

quarta-feira, 3 de Junho – Sociedade Incrível Almadense (Salão de Festas)
Comício com Miguel Portas


Para quaisquer esclarecimentos, podem entrar em contacto connosco via e-mail ou por telefone: almadabloco@gmail.com 212752351


Bloco de Esquerda (Almada)
http://almada.bloco.org
Trav. D. Sancho I, 1-A – 2800-046 Almada
T: 212752351

sexta-feira, abril 24, 2009

Saúde: um direito ou um negócio?

Mesa da sessão (da esquerda para a direita): Dr.ª Carla Carneiro (PSD), Dr. Fernando Pena (CDS/PP), Dr. Paulo Pedro (PS), Dr. Joaquim Judas (MUSP - Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos), Isabel Mota (moderadora - vogal da Junta de Freguesia de Cacilhas), Dr.ª Heloísa Apolónia (PEV) e Dr. João Semedo (BE).
Aspecto geral da sala que, 10 minutos depois, ainda estava muito mais cheia.



Na minha óptica, este foi um excelente debate. Apreciei, sobretudo, as intervenções do Paulo Pedroso, do João Semedo e de Joaquim Judas.
Paulo Pedroso, que pecou pelo cunho demasiado eleitoralista da sua intervenção (é, como sabem, o candidato do PS à Câmara Municipal), não deixou de colocar muitas e sérias questões sobre o papel das autarquias na resolução do problema da saúde, assim como o fazem na educação e no desporto, mesmo que não tenham competências específicas nessas áreas. Gostei, sinceramente, de o ouvir.
Mas, obviamente, João Semedo foi, para mim, aquele que melhor abordou o tema em análise (direito? versus negócio? nos serviços de saúde) até porque esclareceu logo à partida que o seu interesse na matéria estava para lá de quaisquer questões de política local.
E o médico Joaquim Judas trouxe-nos uma visão do quotidiano. Dos assuntos de proximidade.
Depois do debate, onde participaram bastantes elementos do público, todos ficámos cientes de uma coisa: que o Serviço Nacional de Saúde deve ser público e prestar cuidados de proximidade, o resto foram pomenores.
E, já agora, não posso deixar de dizer do que não gostei: da ênfase que o executivo da Junta de Freguesia (primeiro através da moderadora da sessão, depois pela intervenção do Presidente da Junta) colocou na importância de quem aprovara e quem se abstivera na votação de uma moção (sobre a saúde e a construção de uma unidade de raiz em Cacilhas) apresentada no dia anterior na Assembleia de Freguesia... ao ponto de citar, nominalmente, os partidos e a respectiva orientação de voto, uma informação completamente a despropósito.
E não é que eu tenha qualquer problema em dizer como votei pois até já tinha colocado on-line o resumo da AF e referia esse mesmo facto. Agora achei aquela informação desnecessária.
Ainda pensei pedir a palavra para esclarecer esse pormenor, mas era desviar o assunto do debate e entrar no jogo da CDU. Achei que não valia a pena.
Assim como a exaltação do Presidente da Junta e a necessidade que teve de intervir para contrapor argumentos (que acabaram por funcionar a favor e não contra, como ele pensou) ao discurso de Paulo Pedroso quando ele afirmou que as autarquais bem poderiam participar mais nestas questões: se fosse prioritário construir um centro de saúde em Cacilhas, nada impedia que a CMA o fizesse e, depois, fosse pedir contas ao Governo.
Ao darem o exemplo das escolas e dos pavilhões gimno desportivos que a CMA já construiu, que também são uma competência da Administração Central, a CDU acabou por demonstrar à assistência que Paulo Pedroso, afinal, até tinha razão. E não tenho qualquer problema em dizê-lo aqui, publicamente. Há que saber separar as águas... se é que me entendem.
Tal como foi de muito mau tom a forma como o anfitrião da sessão (o Presidente da Junta de Freguesia) acabou por tratar um dos convidados (Paulo Pedroso, no caso) ao dizer que ia intervir para desmentir o que o orador acabara de dizer. Pode ser um incidente que nem o chega a ser pela sua insignificância, mas não deixei de tomar nota do ar de "superioridade moral" com que a abordagem foi feita para, contudo, acabar por se ter virado o feitiço contra o feiticeiro. E para bom entendedor, meia palavra basta.

Juntar Forças... para requalificar a Trafaria

Mesa (da esquerda para a direita): José Pedro Lima (arquitecto), Henrique Pires (moderador), Alda Macedo (deputada do BE), Rita Grácio (engenheira agrónoma) e Joaquim Piló (presidente do Sindicato Livre dos Pescadores).




Embora não muito participada em termos de público (a nossa população não tem, de facto, hábitos de intervenção cidadã), esta sessão, organizada pelo Bloco de Esquerda e que decorreu no passado dia 21 do corrente mês nas instalações do Recreios Desportivos da Trafaria, contou na assistência com a presença da Presidente da Junta de Freguesia e com um vogal do executivo que intervieram na fase do debate, o que considero bastante importante.
O discurso dos oradores centrou-se, nomeadamente, nas questões:
1) da poluição do Rio Tejo e das consequências ao nível dos recursos piscícolas e na actividade da pesca - Joaquim Piló;
2) das valências da Trafaria, sobretudo no que se refere às potencialidades em termos turísticos devido à existência de um conjunto de património importante (paisagístico e até edificado - fortes, por exemplo) - Rita Grácio;
3) do planeamento urbano e da exagerada burocratização do processo, da degradação patrimonial e da sua recuperação, sem esquecer a problemática da habitação social e da participação da população - José Pedro Lima;
4) da memória colectiva, da história e do contributo na construção de uma identidade comum, da valorização do património e da apropriação dos valores no processo de partilha, da coesão social e territorial, da forma participada de viver a democracia e na necessidade de as pessoas serem cada vez mais exigentes com os seus autarcas.
Foi também abordado o problema da gestão da frente ribeirinha e da interferência jurisdicional de várias entidades que se sobrepõem em termos de atribuições e competências, nomeadamente a "superintendência" da APL (Administração do Porto de Lisboa), mas igualmente do abandono a que o poder local democrático tem votado esta área.
A Presidente da Junta referiu o problema da baixa auto-estima da população da Trafaria, consequência do menosprezo a que foi votada nestes últimos 35 anos, e naquele que lhe parecia ser o lema/exigência actual: mais do que participação, a população da Trafaria quer é acção.
E a deputada do BE encerrou a sessão com um desafio: "estamos todos convocados para a mudança". Assim seja! Pelo menos os autarcas do Bloco de Esquerda tudo farão nesse sentido.

quinta-feira, abril 23, 2009

Resumo da AF de 22-4-2009

Mais uma vez a sessão da AF de Cacilhas foi uma surpresa.

Começou logo por haver público, o que raramente acontece. E eram tantas as presenças (mais de vinte) que tiveram que colocar cadeiras extras e até ficou gente em pé na sala, à porta e no corredor. Numa sala pequena, com mais os treze membros da AF e os cinco do executivo, imaginem a confusão... a meio da sessão já o calor eras insuportável e o ar estava irrespirável, mesmo com as janelas abertas.

O ar de espanto era notório nos rostos dos membros do PS e em mim própria, com certeza. Perguntei ao Presidente da JFC o que se passava e ele apenas me disse, de forma lacónica: é por causa do Almaraz. Ficámos na mesma.

Só quando, no período aberto ao público, onde se inscreveram cerca de vinte pessoas para falar (tendo algumas pedido para intervir uma segunda e até terceira vez), começámos a perceber o que estava ali em causa.

Tratou-se da publicação em Diário da República do Edital da CMA n.º 309/2009, de 9 de Março (DR, 2.ª série, n.º 60, de 26-03-2009) sobre os "termos de referência para elaboração do Plano de Pormenor do Almaraz" e da consulta pública do projecto - que terminou ontem, precisamente - e onde se prevê a demolição de um bloco de três edifícios na Rua Elias Garcia para, segundo consta, abrir uma "alameda de acesso ao castelo".

Dessas duas dezenas de intervenções, ficou notória a revolta dos moradores e lojistas pela forma como o processo fora conduzido pela CMA mas, sobretudo, era evidente a extrema preocupação das pessoas com o seu futuro: seriam indemnizados? onde iriam ser alojados? quando é que o processo teria início?

Já no período da Ordem do Dia, e antes da apresentação das moções, pedi a palavra para dizer que me sentia indignada com o comportamento da JFC por não ter dado conhecimento aos membros da AF, nomeadamente à Comissão de Acompanhamento da Requalificação de Cacilhas, de que o referido documento estava em consulta pública.

O PS pronunciou-se no mesmo sentido.

O Presidente da Junta explicou que não era obrigação dele dar esse tipo de informações à AF e que haviam sido publicados editais nos locais de estilo da freguesia, e o coordenador da CARC – que é da CDU, e o Presidente da AF esclareceram que só por mero acaso tinham acedido ao processo pois tinham-se deslocado à JFC para tratar de assuntos e aproveitaram.

Voltei a pedir a palavra e disse, com todo o respeito que os três visados me mereciam, julgava que o funcionamento democrático das instituições (e à semelhança de actos semelhantes relativos a outros assuntos não propriamente consignados na lei como obrigação do executivo) levaria a que o Leal nos tivesse informado desta ocorrência, até porque naquele que é o meu percurso diário não passo nunca por nenhum dos tais locais de estilo onde o edital fora afixado. Mas sentia-me, sobretudo, chocadíssima com a atitude do coordenador da CARC e do Presidente da AF que, afinal, haviam tido conhecimento de tudo mas não se dignaram informar os restantes membros da AF quando um simples e-mail leva segundos a ser enviado.

Teci, ainda, algumas considerações sobre o que, em minha opinião, se estava a fazer àquelas pessoas que, doravante, iriam estar com a vida suspensa até à execução do plano de pormenor do Almaraz. Porque era muito grave o que estava a acontecer, como se podia deduzir das intervenções do público, nomeadamente a situação daquelas pessoas (e não eram poucas) que tinham as casas à venda mas que, agora, ninguém as iria comprar, causando seríssimos problemas às famílias atingidas.

O executivo procedeu a algumas explicações (no fundo, apenas uma leitura simplificada do tal plano) mas fizeram sempre questão de dizer que não tinham competências para intervir no assunto e iriam remeter todas as preocupações expressas na AF ao vereador José Gonçalves, após feitura da acta respectiva (só não disseram é que a elaboração das actas anda super atrasada - só agora vamos aprovar a de Setembro/2008, faltando aprovar outras três - duas extraordinárias - Novembro/2008 e Abril/2009 e uma ordinária - Dezembro/2008... imagine-se quando é que estará pronta a de dia 22 de Abril... por este andar nem depois das eleições autárquicas!).

Felizmente alguns moradores entregaram na Mesa da AF vários requerimentos, os quais também informaram ter entregue na CM. Foram, ainda, aconselhados a fazerem-se representar por uma comissão na próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal e também numa das reuniões públicas da CM.

Voltei a pedir a palavra e esclareci que, apesar dos poderes limitados que, efectivamente, uma AF tem, não podemos estar constantemente a afirmar que este é um órgão que nada pode fazer, que é inútil. Senão, o que é que estaríamos aqui a fazer? Aliás uma leitura atenta da lei das autarquias locais até nos dá margem, como eleitos da freguesia (o órgão que mais perto está dos cidadãos eleitores e que bem poderia potenciar essa aproximação), para agirmos... assim o queiramos e estejamos na disposição de despender o nosso esforço nesse sentido. Porque não nos podemos esquecer que, no mínimo, temos a obrigação de, melhor que o cidadão comum, saber quais são os mecanismos burocráticos de acesso à informação cabendo-nos também, no exercício das nossas funções como autarcas, diligenciar no sentido de esclarecer este tipo de situações.

Quando terminei apercebi-me de que os moradores tinham estado, atentamente, a ouvir as minhas palavras.

Passou-se, então, à votação das Moções não sem antes, como seria de esperar, a CDU intervir. Fui injuriada como há muito não havia sido: de ter uma visão limitada e uma "formação mental" que só pode ser repudiada (e esta hem??), que para não acusar o Governo (??) só sei atacar a Câmara de Almada, de já estar em campanha eleitoral, e por aí em diante.

Mais disseram que até se deveria compreender a CMA por, numa situação de crise, num regime permissivo onde a lei é atropelada em todo o lado, fazer contratos a termo não era condenável. Que a CMA nunca cometeria ilegalidades como estas que eu descrevia. E muito menos, porque "têm moral e ética", desrespeitariam uma deliberação da AM. Se assim procederam é porque tinham autorização para o fazer (???), que não sabiam se aquela era a interpretação correcta da lei, que haviam muito mais Câmaras a fazer o mesmo e o BE nada dizia sobre o assunto. E por aí em diante.

Depois destas palavras, qual não é o meu espanto quando o Dr. Noronha acaba dizendo que, apesar de na sua bancada irem votar contra ambas as moções, ele, pessoalmente, votaria a favor da Moção do 1.º de Maio pois, apesar de tudo, concordava com a parte deliberativa embora repudiasse os considerando, tendo apresentado declaração de voto nesse sentido.

Resultado das votações:

Viva o 25 de Abril (PS) - aprovada por unanimidade.
1.º de Maio (PS) - aprovada por unanimidade.

O 25 de Abril e a Democracia Local (BE) - rejeitada, com os votos contra da CDU e a abstenção do PSD.
No período permitido para defesa das moções, expliquei os motivos pelos quais elas tinham sido redigidas naqueles moldes, com explicações adicionais, nos termos da lei, para refutar as acusações da CDU.
O 1.º de Maio e a Situação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Almada (BE) - aprovada por maioria, com os votos a favor do BE, PS e 1 da CDU.

Unidade de Saúde de Cacilhas (CDU) - aprovada por maioria, com os votos a favor da CDU e a abstenção do BE, PS e PSD.
Fiz declaração de voto informando que a minha posição se devia ao facto de considerar que, em vez de exigir a construção de um centro de saúde de raiz, dever-se-ia, antes, apostar no aproveitamento das instalações do SAP.
25 de Abril e 1.º de Maio (CDU) - aprovada por maioria com os votos a favor da CDU e BE.
Futuro do Arsenal do Alfeite (CDU) - aprovada por maioria com os votos a favor da CDU e BE.

Um membro do PS sugeriu que a AF deveria solidarizar-se com os moradores aqui presentes e eu acrescentei que deveria, antes, ser apresentada uma Moção de solidariedade mas, também, onde nos comprometêssemos a encetar as diligências possíveis, no âmbito das competências da AF e utilizando os meios disponíveis, para esclarecer a situação.

Ficou acordado que assim seria mas, entretanto, como já passava da meia-noite, resolveu-se suspender os trabalhos e continuar a reunião no próximo dia 5 de Maio.

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Entretanto, já tenho o Edital da CMA sobre o Almaraz. Vou estudar o assunto. E tentar consultar o processo apesar de o período de consulta pública ter terminado.

Penso fazer uma intervenção na próxima AF de 5 de Maio, por escrito (obviamente). Acho que não podemos deixar passar a oportunidade.

Entretanto, passem pelo meu blogue que já lá tenho uma notícia sobre o chumbo da moção do BE sobre o "25 de Abril e a Democracia Local". E comentem. Sejam participativos. Temos de marcar posição e aproveitar as potencialidades da blogosfera pois é o único meio de comunicação que ninguém consegue dominar sendo efectivamente livre.

O 1.º de Maio e a situação dos trabalhadores da CMA


O 25 de Abril e a Democracia Local


domingo, abril 19, 2009

Saúde: um direito ou um negócio?


Na próxima 5.ª feira, dia 23 de Abril, pelas 21:00H, no auditório da Escola Secundária Cacilhas - Tejo, a Junta de Freguesia de Cacilhas vai realizar um debate que conta com a participação, já confirmada, de:
Bruno Dias, deputado do PCP;
João Semedo, deputado do BE;
Heloísa Apolónia, deputada do PEV;
Fernando Pena, deputado do CDS/PP;
Joaquim Judas, do MUSP - Movimento de Utentes dos Serviços Públicos.
Este é um tema que interessa a todos. Não faltes. Participa, apresenta a tua opinião. Coloca dúvidas. Enfim, vem reflectir connosco...

domingo, abril 12, 2009

Pontos negros do concelho de Almada

Ontem, dia 11 de Abril, o Bloco de Esquerda realizou um périplo por todo o concelho de Almada assinalando vários "pontos negros" da gestão autárquica mas, também, da política nacional.

Aqui ficam as imagens da iniciativa que se iniciou e terminou em Cacilhas.

quarta-feira, abril 08, 2009

Estacionamento autorizado - cartão da ECALMA


Exm.º Senhor Presidente
Da Assembleia de Freguesia de Cacilhas

Sobre o tema acima epigrafado enviei no passado dia 20 de Fevereiro do corrente ano, ao Exm.º Senhor Vereador do Urbanismo, Mobilidade e Fiscalização da Câmara Municipal de Almada, e também Presidente da ECALMA, José Manuel Gonçalves, um e-mail dando notícia do seguinte acontecimento:

É habitual ver, quase todos os dias, sobretudo ao entardecer, estacionado em frente à estação dos CTT, sobre o passeio da Av.ª 25 de Abril (em Cacilhas), impedindo a livre circulação dos transeuntes, entravando a saída dos residentes do número 41 e/ou dificultando o acesso à passadeira de peões que se encontra naquele local, um veículo que exibe o dístico que junto se anexa.

Este cartão, supostamente emitido pela Administração da ECALMA, afiança que o veículo em causa (que, todavia, não se encontra expressamente mencionado e dará para qualquer um pois a matrícula não figura como identificativo do carro) está autorizado a "aceder aos espaços de estacionamento sob gestão da empresa".

Embora, de então a esta parte, o veículo em causa não tenha sido por nós detectado em situação de idêntica infracção, consideramos que o esclarecimento deste assunto é importante.

Como tal, perante o silêncio do Senhor Vereador, vimos, nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro (na redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro), por este meio, solicitar ao Senhor Presidente da Junta que se digne diligenciar junto dos competentes Serviços camarários e/ou da referida empresa municipal, no sentido de ser obtida resposta às perguntas a seguir enunciadas:

1) A ECALMA é, efectivamente, a entidade emissora destes títulos de autorização?

2) Que disposições regulamentares permitem a sua emissão?

3) Quais os requisitos indispensáveis à obtenção de dísticos desta natureza?

4) Que privilégios têm os titulares quanto ao estacionamento dos respectivos veículos?

Mais se requer nos seja comunicado, por escrito, no prazo estabelecido na alínea d) do n.º 1 do artigo 38.º do diploma atrás citado, qual foi o resultado entretanto obtido.

Com os melhores cumprimentos,
Cacilhas, 6 de Abril de 2009

Maria Ermelinda Toscano
Representante do Bloco de Esquerda

Parque da Margueirinha e Segurança Rodoviária

Exm.º Senhor Presidente
Da Assembleia de Freguesia de Cacilhas

Ambos os temas citados em epígrafe têm merecido a preocupação de todos os partidos representados nesta Assembleia de Freguesia, tendo até chegado a ser aprovadas, por unanimidade, várias moções sobre o assunto.

Todavia, está quase a fazer um ano que aquelas questões se levantaram pela primeira vez, tendo sido sucessivamente abordadas em todas as reuniões deste órgão deliberativo havidas desde então, sem que, todavia, lográssemos obter quaisquer resultados práticos.

Considerando que o assunto já está a ser analisado pelos Serviços de Trânsito da autarquia desde Maio de 2008, segundo então nos informou, por e-mail, o Sr. Vereador José Gonçalves, cumpre-nos, nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro (na redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro), solicitar ao Senhor Presidente da Junta que se digne diligenciar junto dos competentes Serviços camarários no sentido de ser obtida resposta às perguntas a seguir enunciadas:

1) Os Serviços de Trânsito da CMA já analisaram, ou não, e porquê, as situações atrás descritas?

2) Em caso afirmativo, existe algum relatório contendo o resultado desse trabalho? Pode o mesmo ser facultado aos membros desta Assembleia?

3) Que justificação pode existir para continuar a manter aqueles dois lugares de estacionamento à entrada do mencionado Parque, sabendo que os mesmos, quando ocupados, retiram toda a visibilidade aos condutores que vão a sair?

4) Que razões, técnicas ou outras, impedem a autarquia de implantar medidas de acalmia de trânsito naquela artéria quando são já vários os despistes que resultaram do excesso de velocidade com que os automobilistas ali circulam?

Mais se requer nos seja comunicado, por escrito, no prazo estabelecido na alínea d) do n.º 1 do artigo 38.º do diploma atrás citado, qual foi o resultado entretanto obtido.

Com os melhores cumprimentos,
Cacilhas, 6 de Abril de 2009

Maria Ermelinda Toscano
Representante do Bloco de Esquerda

Recenseamento Eleitoral

Exm.º Senhor Presidente
Da Assembleia de Freguesia de Cacilhas

Na última reunião da Comissão Recenseadora de Cacilhas, realizada no passado dia 30 de Janeiro do corrente ano, destinada à apresentação sumária do novo regime jurídico do recenseamento eleitoral (implementado pela Lei n.º 47/2008, de 27 de Agosto), que veio consagrar medidas de simplificação e modernização no que se refere à actualização permanente da respectiva base de dados, foram apresentados diversos erros e omissões detectados nos registos efectuados nos cadernos eleitorais, os quais passaram a ser emitidos a nível central e são enviados para as freguesias em formato electrónico.

Em 2009 irão ocorrer três actos eleitorais, sendo que um deles está a escassos dois meses de acontecer, pelo que a fiabilidade dos dados contidos nos cadernos eleitorais não é de somenos importância, muito pelo contrário.

Face ao exposto, solicitamos a V.ª Ex.ª se digne interceder junto do Senhor Presidente da Junta no sentido de, nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro (na redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro), lhe solicitar se digne responder às perguntas a seguir enunciadas:
1) Já foram ultrapassados todos os problemas enunciados na reunião da Comissão Recenseadora atrás referida (nomeadamente eleitores sem morada actualizada e registos omissos)? Se não, quais são os que persistem?
2) De que forma podem essas falhas ser resolvidas? Já foram encetadas algumas diligências nesse sentido?

Mais se requer que o esclarecimento seja prestado no imediato, no decorrer da Assembleia de Freguesia extraordinária realizada nesta data, ou, não sendo possível, nos seja comunicado, por escrito, no prazo estabelecido na alínea d) do n.º 1 do artigo 38.º do diploma atrás citado.

Com os melhores cumprimentos,

Cacilhas, 6 de Abril de 2009


Maria Ermelinda Toscano
Representante do Bloco de Esquerda