sexta-feira, outubro 30, 2009

Autarquais: BE cria, em Almada, Grupo de Apoio Técnico


Na reunião da CCCA (Comissão Coordenadora Concelhia de Almada do Bloco de Esquerda) realizada no dia 27-10-2009, foi deliberado criar o GRUPO DE APOIO TÉCNICO destinado a, como o nome indica, apoiar os nossos eleitos (na vereação, assembleia municipal e assembleias de freguesia) no exercício das suas funções, cabendo-lhe, nomeadamente:

a) Garantir que a informação é fornecida, atempadamente, a todos os autarcas;

b) Fornecer informações regulares sobre matérias de cariz autárquico relevante;

c) Responder às dúvidas que possam surgir quanto ao funcionamento legal/formal dos órgãos autárquicos e respectivas atribuições e competências, bem assim como sobre os direitos/deveres dos membros dos órgãos colegiais;

d) Propor assuntos para moções e/ou propostas gerais e apoiar na redacção dos documentos que os autarcas solicitem;

e) Apreciar, tecnicamente, os vários assuntos que sejam colocados pelos autarcas e/ou indicar quais as diligências necessárias efectuar para o seu cabal esclarecimento;

f) Organizar sessões/tertúlias/encontros, mais ou menos formais, sobre temáticas de interesse autárquico para informação/formação.



Assim sendo, começamos por remeter um conjunto de legislação recentemente publicada (de Outubro de 2009) sobre Reabilitação Urbana, um tema considerado prioritário pelo BE a nível nacional, distrital e concelhio:

Decreto-Lei n.º 306/2009, de 23 de Outubro (alteração do DL 157/2006);

Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro (Regime jurídico da reabilitação urbana).

E, também, os diplomas anteriores sobre a matéria:

Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro (Novo regime do arrendamento urbano);

Decreto-lei n.º 157/2006, de 8 de Agosto (obras efectuadas pelos senhorios nos prédios arrendados ou realizadas, de forma coerciva, pelos municípios).


Em caso de dúvida, contacta-nos.

Pelo GAT,
Ermelinda Toscano
Vítor Hugo
Cândida Esteves

ESCLARECIMENTO ADICIONAL:

Considerando que após a tomada de posse que ocorrerá já hoje, as primeiras reuniões ordinárias dos respectivos órgãos autárquicos do município (executivo e deleberativo)  irão debruçar-se sobre, entre outras questões, sobre as taxas de Derrama e o IMI, o GAT tem já disponível, também, um conjunto de documentação sobre estas matérias de finanças locais, incluindo a indicação de uma vasta lista de bibliografia da qual se destacam os seguintes títulos (todos facultados em formato digital pelos seus autores):



CICLOS POLÍTICO ECONÓMICOS E O PODER LOCAL


PARECER DE DIREITO SOBRE A LEI DAS FINANÇAS LOCAIS

PLANOS TERRITORIAIS E MERCADO IMOBILIÁRIO: POLÍTICA DE SOLOS E TRIBUTAÇÃO DO PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO

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PARA BREVE:

Estamos a preparar um relatório de análise crítica sobre A IMPORTÂNCIA DO REGIMENTO DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS AUTÁRQUICOS – elaboração, revisão e cumprimento, na medida em que esta será uma das primeiras tarefas dos autarcas no início de cada mandato.

Tomada de posse dos órgãos executivo e deliberativo da Freguesia de Cacilhas


segunda-feira, outubro 26, 2009

Bibliografia recomendada



Para o bom desempenho do cargo de autarca nas freguesias recomendo a leitura deste manual, o qual deverá funcionar como um livro de apoio: Manual de procedimento administrativo para freguesias, de Rui Fernando Moreira Magalhães.

Das vastas matérias versadas, numa linguagem acessível e com remissões exactas aos respectivos textos legais, destaco:
Noções de direito constitucional e de administração pública;
A lei eleitoral portuguesa;
Gestão limitada das autarquias locais;
Acto de instalação da assembleia de freguesia;
Atribuições, competências, funções e actividades das freguesias, dos seus órgãos e dos seus membros,
Estatuto dos eleitos locais;
Parâmetros de actuação e procedimento administrativo;
Gestão de recursos humanos;
A actividade regulamentar das freguesias;
Controlo financeiro e da legalidade da actuação das autarquias;
Estatuto do direito de oposição;
Acesso aos documentos administrativos;
O protocolo autárquico.

Aproveito a oportunidade e recomendo, também, a leitura das seguintes obras, duas das quais estão disponíveis on-line, em versão integral:
Guia do autarca, de Edgar Valles;
A governação nas autarquias locais – versão completa on-line, de João Bilhim;
Estrutura e funcionamento da democracia local e regional – versão completa on-line, Direcção-geral das Autarquias Locais;
A Cultura em Acção: impactos sociais e território, Vários autores;
O Processo de mudança e o novo modelo da gestão pública municipal, de António Rebordão Montalvo;
Escola, Território e Políticas Culturais, de João Teixeira Lopes.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Para onde foram?


Ainda ontem de manhã lá estavam. Mas depois das fortes chuvadas que se fizeram sentir a barracas ficaram no estado que podem ver na imagem. Eram mais e uma dezena de ciganos romenos que ali pernoitavam... para onde foram?

domingo, outubro 18, 2009

O problema dos ciganos romenos em Cacilhas

Recebi hoje mesmo a seguinte missiva:

«Dirijo-me a V. Exas., na qualidade de eleitor do Bloco de Esquerda, e passo a expor :

A zona de Cacilhas, em virtude da sua localização geográfica e acessos de transporte fáceis, tornou-se nos últimos anos, um dos locais preferidos pelas”tribos” de ciganos romenos para organizarem os seus acampamentos, em condições similares ao acontecido noutros países, e como têm sido relatado nos blogues e imprensa locais.

Se por um lado existem todas as condições para o desencadear de situações de xenofobia e racismo, resultantes da actividade desenvolvida por estes grupos, e de os comuns cidadãos começarem a estar fartos, também é certo que existem situações de grave alerta social, como são a das crianças e menores, exploradas por estes grupos.

Claro que existem dimensões distintas do problema, por isso agradeço a vossa atenção urgente, não só a nível local e nacional, como europeu.

Com os meus cumprimentos.

HM»


De imediato escrevi ao Fernando Rosas e à Mariana Aiveca (deputados do BE na Assembleia da República eleitos pelo distrito de Setúbal) e ao Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares (deputados do BE no Parlamento Europeu), conforme este eleitor solicitava.

De seguida transcrevo, na íntegra, a minha missiva:

«Acabei de receber, de um cidadão de Cacilhas, na minha qualidade de representante do BE na respectiva Assembleia de Freguesia (cargo para o qual fui eleita no mandato anterior tendo voltado a merecer a confiança dos eleitores nas últimas eleições autárquicas) a mensagem que segue abaixo.

Anexei duas fotografias do acampamento em causa, localizado nas traseiras do quartel dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, mais propriamente nos terrenos contíguos ao Parque de Estacionamento da Margueirinha.

Sobre esta questão já me pronunciei, por diversas vezes, no meu blogue pessoal sendo a última um artigo de 17-10-2009 (http://metoscano.blogspot.com/2009/10/havera-solucao-para-este-problema.html) e, como podem verificar pelos comentários nele postados está a merecer uma discussão alargada.

O assunto preocupa, e muito, todos os cacilhenses pela sua dimensão social (este grupo de ciganos, como podem ver pelas imagens, vive em condições infra-humanas, de extrema pobreza) mas, também, por questões de segurança das pessoas e bens (os assaltos estão a acontecer cada vez com mais frequência) e até de saúde pública (devido à completa falta de higiene em que esta comunidade vive e à autêntica lixeira em que transformam o espaço na envolvente das barracas, onde proliferam inúmeros roedores).

Este é, portanto, um assunto ao qual não podemos ficar indiferentes e, por isso, me atrevo a solicitar a intervenção do Bloco de Esquerda a nível distrital (na Assembleia da República) e internacional (no Parlamento Europeu).

Mais gostaria de ser informada sobre qual é a posição do Bloco de Esquerda (em Portugal e na União Europeia) sobre o assunto e de que forma pensam intervir na resolução deste grave problema nacional (isto porque não é só em Cacilhas que isto se passa, embora possa ser na nossa freguesia que ele tem maior visibilidade) e europeu (basta fazer uma pesquisa na Internet para ficar sabendo dos vários incidentes por essa Europa fora, alguns bastante graves).

Termino solicitando se dignem esclarecer-me o seguinte:

Passaram seis anos sobre as conclusões do Encontro sobre Ciganos de Leste promovido pela Rede Europeia Anti-Pobreza de Portugal. O que terá sido feito entretanto? Que resultados foram obtidos?

Com os melhores cumprimentos, antecipadamente grata pela atenção dispensada.

Saudações bloquistas,

Ermelinda Toscano
(eleita pelo BE para a Assembleia Municipal de Almada e para a Assembleia de Freguesia de Cacilhas)»

Ciente de que o Bloco de Esquerda tudo fará, que estiver ao seu alcance, para ajudar na solução deste problema, fico a aguardar a resposta à minha missiva. Assim que a obtiver, aqui vos darei notícia.

sábado, outubro 17, 2009

Estamos prontos!

Nas eleições autárquicas do passado domingo, o Bloco de Esquerda reforçou a sua posição nos órgãos autárquicos em Almada, e isso ficou a dever-se ao voto de confiança que os almadenses, repartidos pelas onze freguesias do nosso concelho, quiseram dar-nos.

O Bloco de Esquerda lutou e alcançou uma representação na vereação (7,81%), e a consolidação da nossa votação na Assembleia Municipal (9,96%) e nas Assembleias de Freguesia (9,19%).

Queremos de uma forma reconhecida agradecer a todas e a todos os almadenses que nos deram a sua confiança no passado dia 11 de Outubro.

Consideramos que estamos em melhores condições de contribuir para aumentar a democracia e a participação de todos e todas nas decisões que a todos dizem respeito.

A nível nacional, com toda a humildade reconhecemos que o Bloco de Esquerda, ao não eleger vereadores para as Câmaras de Lisboa e Porto, ficou aquém dos objectivos traçados para estas eleições. A fortíssima bipolarização e o voto útil são as principais razões destes resultados. Apesar disso, a votação no Bloco aumentou (cresceu 8% comparativamente a 2005), reforçando a nossa representação nas Câmaras (mais dois vereadores) e Assembleias Municipais (mais 25 deputados municipais).

No distrito de Setúbal, o Bloco de Esquerda elegeu 3 vereadores, na Moita (onde já tinha um vereador), Seixal e Almada. Num total de 18 mandatos, o BE está presente nas Assembleias Municipais de 11 dos 13 Concelhos do distrito, tendo eleito pela primeira vez em Alcácer do Sal e Sines. O BE continua representado em todas as assembleias de freguesia onde já tinha autarcas eleitos (com excepção de duas) num total de 37 mandatos, tendo eleito pela primeira vez em Fernão Ferro, Ermidas-Sado, Santiago do Cacém e Comporta.

Reconhecemos que muito temos que aprender com o trabalho autárquico e fazer dele também um pólo aglutinador de vontades. Temos pela frente um trabalho em que devemos persistir, insistindo em promover o debate democrático e livre, cada vez mais abrangente junto das populações.

Incentivar a participação cidadã, a reivindicação quotidiana de uma qualidade de vida mais digna onde os direitos à habitação, à requalificação urbana, à defesa do ambiente contra a especulação imobiliária, combatendo o desemprego e as desigualdades sociais, promovendo a integração plena de todos e todas que escolherem o nosso país e as nossas terras para viverem, são algumas das prioridades do Bloco no trabalho autárquico dos próximos quatro anos.

Em Almada, partimos para estas eleições com dois objectivos. O primeiro era contribuir para acabar com a maioria absoluta na gestão autárquica. O segundo era eleger para a Vereação e reforçar a votação na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia.

Consideramos que todas as maiorias absolutas são em si mesmas formas de poder arrogantes, prepotentes e castradoras de amplas participações, logo promotoras de défice de liberdade e democracia.

O exemplo recente do comportamento do governo Sócrates é bem o exemplo desta constatação. Foi por ter governado com maioria absoluta que destruiu a Segurança Social, impôs leis do trabalho apenas elogiadas pelos patrões e pela direita, agravou o desemprego, a precariedade e a pobreza, aumentou a idade da reforma e cortou o acesso ao subsídio de desemprego de milhares de jovens e desempregados de longa duração no nosso distrito.

Em Almada, assistimos à extinção do Arsenal do Alfeite, decretada pelo Governo PS, e dos 1200 trabalhadores qualificados que nele trabalhavam, 400 foram integrados noutros organismos do Estado, e 200 foram para a mobilidade especial. Os 600 trabalhadores que foram para a nova empresa perderam direitos e regalias, conquistadas há muitos anos.

No nosso concelho, a maioria absoluta da CDU no poder autárquico, podia e devia ter investido mais nas funções sociais, na educação, na habitação social e na reabilitação urbana, na participação das pessoas nas decisões para o concelho, na valorização e reconhecimento dos direitos dos trabalhadores da autarquia. Ao invés, foram-se acentuando desequilíbrios e exibindo obra em betão, à medida que foram crescendo os sacrifícios injustificados dos almadenses e as injustiças nos direitos laborais dos trabalhadores da autarquia.

Com os resultados alcançados pelo Bloco de Esquerda em Almada, sabemos que a nossa responsabilidade aumentou e que vamos enfrentar dificuldades, mas quem votou no Bloco e contribuiu para estes resultados pode estar certo que o seu voto não foi em vão, e que a confiança que em nós depositou permitirá a mudança na governação do nosso concelho.

Os Almadenses encontrarão no Bloco uma força que não se conforma com o défice de participação cidadã, as desigualdades sociais, a falta de habitação digna desse nome, as injustiças laborais, e tantas outras.

Conhecemos o nosso Concelho e estamos convictos que só com a participação e entusiasmo de muitos é possível ir mais além e encontrar as soluções necessárias. Ao contrário de outros, não descansaremos enquanto não estiverem resolvidos os muitos problemas que existem em Almada.

E por isso aqui vos afirmamos: para honrar os compromissos constantes do programa eleitoral com que nos apresentámos aos almadenses, ESTAMOS PRONTOS!
Artigo de opinião publicado no Jornal Notícias de Almada, de 16-10-2009


Helena Oliveira,
(membro da Coordenadora Concelhia do BE e vereadora eleita da CMA)

segunda-feira, outubro 12, 2009

Autárquicas 2009: resultados eleitorais na freguesia



Dado o adiantado da hora, e sendo amanhã dia de trabalho, fico-me apenas pela apresentação do quadro com os dados absolutos, com informação comparativa das eleições anteriores (2001 e 2005).

sexta-feira, outubro 09, 2009

Caravana pelo concelho

Terminada a distribuição de popaganda na Cova da Piedade, fomos percorrer o concelho em caravana até à hora do jantar de encerramento (do qual, lamentavelmente, não temos fotografias por a nossa "reporter fotográfica" não ter podido estar presente).
Como eram já quase 18h quando partimos, fez-se noite rapidamente e só registámos imagens da passagem pelas freguesias de Cacilhas, Almada, Cova da Piedade, Laranjeiro, Feijó, Sobreda e Charneca. Na Costa de Caparica, Trafaria, Caparica e Pragal, não foi possível por já ser de noite e as fotografias não ficarem nítidas, pois eram tiradas de dentro de um veículo em andamento e não havia luz suficiente nem havia estabilidade para o efeito.

O dia de hoje foi dedicado à Cova da Piedade

A nossa acção de rua começou logo de manhã na Cova da Piedade... distribuição de propaganda nas caixas de correio e contactos com a população.
Depois do almoço, no Clube Piedense, partimos para outra jornada que foi, parte dela, acompanhada, pela quarta vez, por um jornalista, tendo a nossa candidata à CMA dado mais uma entrevista.
Finalmente, fez-se uma pequena pausa num café nos Caranguejais, até irmos à sede para preparar a caravana que irá percorrer o concelho neste fim de tarde até à hora do jantar de encerramento da campanha.

quinta-feira, outubro 08, 2009

De novo pelas ruas de Almada



E dpois do almoço lá partimos para mais uma etapa de dstribuição de propaganda, desta vez pelas ruas de Almada.

Almoço em Cacilhas

Como vem sendo hábito durante a campanha vamos almoçar a restaurantes nas diferentes freguesias. Desta feita, tendo a manhã terminado (após o debate na escola Francisco Simões, no Laranjeiro) com uma acção de rua em Cacilhas, para distribuição do resto da propaganda, escolhemos o restaurante O Lucas, na rua Comandante António Feio onde fomos muito bem recebidos quer em simpatia quer na qualidade da refeição.

Encontro de jotas...

Promovido pela turma do curso profissional de animação sócio-cultural da Escola Secundária Francisco Simões, no Laranjeiro, realizou-se hoje um debate que contou com a presença dos representantes da juventude de vários partidos políticos:
Da esquerda para a direita temos os representantes dos partidos: CDS/PP, PSD, as duas moderadoras, PS, BE (o nosso Pedro Neto) e CDU.




A primeira intervenção foi para cada um dos representantes dos partidos fazer a apresentação dos respectivos programas eleitorais para as autárquicas, com ênfase nas questões da juventude.
Depois seguiu-se o debate, tendo sido colocadas diversas questões pelos alunos ente as quais:

As associações de estudantes e a intervenção dos partidos;
Consumo de drogas na escola e o papel das autarquias;
Legalização de imigrantes e apoio local.
Foram ainda colocadas duas questões concretas sobre a escola dirigidas ao representante da CDU: razões para que a Francisco Simões nunca apareça citada nas referências públicas em agenda ou outras, da responsabilidade do município e os critérios da CMA para apoiar a construção de pavilhões gimnodesportivos pois aquele estabelecimento era, no concelho, o único que não disponha desse equipamento e nas outras escolas fora a CMA que os construira apesar desta ser uma competência da Administração Central. Porque não também na Francisco Simões?


Terminado o debate, o BE deixou alguma propaganda para ser distribuída aos jovens, assim como o fizeram os outros partidos. E à saída a nossa candidata à CMA distribuiu o "jogo da banana" que foi um êxito entre os adolescentes.

quarta-feira, outubro 07, 2009

Campanha na Charneca de Caparica

Esclarecimento: apesar da cabeça de lista à Assembleia de Freguesia, Filomena Silva ter participado, também, nesta acção de rua, a candidata não aparece em nenhuma das fotografias aqui expostas porque a mesma não autorizou a sua publicação neste blogue.



Hoje de manhã fomos até à Charneca de Caparica para estabelecer contactos com a população local e distribuir propaganda pelas caixas de correio.

Começámos por uma visita ao mercado municipal, onde falámos com os comerciantes locais e alguns clientes, e terminámos em Vale Fetal.

Entretanto o carro da sonoro andou a circular pela freguesia aproveitando-se a oportunidade para apresentar o programa do BE para a freguesia e para o concelho.

Debate: Que cidades queremos? As grandes linhas estratégicas.

Da esquerda para a direita: Túlia Marques (gerente do bar Acercadanoite), Fernando da Pena (candidato do CDS), Paulo Pedroso (candidato do PS), Friedrich Ebert (moderador), José Gonçalves (2.º membo da lista da CDU), Pedroso de Almeida (candidato do PSD) e Helena Oliveira (candidata do BE).







O debate “Que cidade queremos? As grandes linhas estratégicas” foi estruturado da seguinte forma:

1 - No início do debate, cada candidato (por ordem sorteada antes do início), teve 5 minutos para uma declaração centrada nas prioridades da sua candidatura para o Concelho.

2 - Após a primeira ronda de declarações, foi colocado pelo moderador o seguinte tema:

A cultura como elemento político estratégico para o desenvolvimento económico e social. Da coesão social à criação de centralidades, passando pela recuperação e revitalização do património arqueológico industrial, etc.


Segundo a organização, os motivos de escolha deste tema foram os seguintes:

«O facto de o debate se realizar num espaço que também é de cultura e de intervenção pela via da cultura.
A abrangência do tema, que permite considerações sobre todos os aspectos da vida do Concelho. Cada candidatura escolherá os que considerar mais pertinentes.
Por considerarmos que o Concelho de Almada tem um elevado potencial diferenciador nesta área.
Porque, gostaríamos de submeter à vossa apreciação a afirmação, segundo a qual quando está em jogo o “desenvolvimento cultural”, o termo operativo desta expressão será ‘desenvolvimento’, pelo que este “dará prioridade à construção e melhoramento da capacidade cultural dos objectivos gémeos da inclusão social e cultural e do desenvolvimento (Jim Mcguigan).
Porque gostaríamos de submeter à vossa apreciação a ideia de que a sociedade de informação e do conhecimento se desenvolve a par e passo com a valorização da criatividade como factor chave de sucesso e competitividade.
Porque consideramos importante perceber como é percepcionada a ideia de se abraçar as problemáticas inerentes à cultura como factor de desenvolvimento económico e evoluir para a discussão em torno da vitalidade cultural de uma cidade.
Porque gostaríamos de saber como é percepcionada a ideia de, no panorama actual da rede de produção e circulação dos bens culturais no contexto de uma economia da criatividade, o desafio que se coloca às cidades de pequena e média dimensão, se jogar precisamente nos pólos da conceptualização das políticas culturais.
A ideia de “cidade educadora”:“Afinal, as cidades, se, agregando as pessoas, cresceram como centros da actividade económica, não terão que redundar necessariamente em espaços de violência e de exclusão, conforme tendem a ser estigmatizadas pelas próprias realidades sociais em que frequentemente mergulham. Mas, constituindo realidades incontornáveis do nosso universo social, as cidades são também e sobretudo centros privilegiados de oportunidades.
Cidades educadoras são, assim, todas as que assumem coerente e consequentemente – através de um programa sistemático e intencionalmente dirigido de acção formadora – o imenso potencial que o seu património culturalmente construído lhes proporciona, transformando-o, deste modo, em capital educativo. O desafio é, pois, o de valorizar, a par do capital económico – e até através dele –, o próprio capital educativo.” (cit. Carta de Princípios de uma Cidade Educadora).»

3 - Nova ronda de 5 minutos para cada um dos candidatos exporem as suas ideias sobre o tema.

4 - Abertura do debate ao público: intervieram 12 pessoas.


5 - A palavra regressou à mesa para que cada um dos candidatos respondesse às questões do público (cerca de 3 minutos a cada um dos candidatos).

6 - O debate encerrou à 1h.

Por hoje fico-me por aqui pois estou com muito pouco tempo disponível. Mas se tiver oportunidade apresentarei um pequeno resumo do que por lá se passou.

A Escolha de Almada: debate na RTP-N

Veja AQUI o debate: A Escolha de Almada.




terça-feira, outubro 06, 2009

Nem a chuva impediu o nosso trabalho

Hoje o dia acordou cinzento e triste. Vento e chuva duraram toda a manhã. Por isso, reunimo-nos na sede e estivemos a preparar trabalho para a parte da tarde esperando que a intempérie se atenuasse.
Eramos doze pessoas e conseguimos preparar os folhetos das freguesias de Cacilhas, Feijó, Laranjeiro e Cova da Piedade para avançar com a distribuição depois do almoço que, desta feita, foi no restaurante "Os Farinha", na Rua da Alembrança no Feijó... um momento de convívio que serviu para descontrair e recuperar forças.
Chegados à sede, decidimos ir até Cacilhas fazer contactos de rua e distribuição de propaganda nas caixas de correio, enquanto o carro da sonora passava a nossa música de campanha e o programa para a freguesia era apresentado aos altifalantes.
Esta equipa conseguiu a proeza de despachar mais de três mil folhetos em menos de duas horas, facto digno de nota, ficando a freguesia de Cacilhas quase toda coberta. De salientar as conversas com alguns moradores e comerciantes que nos apresentaram vários problemas da freguesia. O excesso de ruído do MST e a necessidade de requalificação urbana foi dois dos problemas mais abordados. Mas a segurança rodoviária, a limpeza das ruas e a dinamização do comércio local mereceram, também, algumas queixas e sugestões.
Regressados ao ponto de partida, continuámos a preparação de mais folhetos e estivemos a agendar o dia de amanhã tendo sido combinado encontro às 9h na sede.
E logo à noite vamos estar na sede para assitir ao debate na RTP-N de onde seguiremos para o bar "acercadanoite" para assistir à continuação da conversa entre os candidatos ao cargo de presidente da CMA.

Visita à Cova do Vapor... com a RTP a acompanhar




Depois de almoço, mais precisamente a meio da tarde, nem a chuva nos demoveu e lá fomos, em caravana, fazer campanha para a Cova do Vapor, acompanhados pela RTP... a recepção à nossa comitiva foi excepcional porque, dizem os moradores, somos o único partido que os vai ouvir.